“Educar é mais do que preparar alunos para fazer exames, mais do que fazer decorar a tabuada, mais do que saber papaguear ou aplicar fórmulas matemáticas. É ajudar as crianças a entender o mundo, a realizarem-se como pessoas, muito para além do tempo da escolarização.” in Projeto Educativo 'Fazer a Ponte', da Escola da Ponte, Vila das Aves.
Dado o relevo que assume a (In)Disciplina nos dias de hoje, e da maneira algo displicente como geralmente é abordada, importa precisar os seus conceitos. A palavra disciplina tem a mesma etimologia da palavra discípulo que significa "aquele que segue". Tem origem no termo latino para pupilo, que por sua vez significa instruir, educar, treinar, dando ideia de modelagem total de carácter, com o objetivo de tornar o indivíduo apto a não se desviar de uma conduta padrão desejável para o bem comum da sociedade, de acordo com o tipo de sociedade em que se vive e da forma como está organizada, quer contemporânea, quer ao longo dos séculos. Por exemplo, Atenas e Esparta tinham condutas padrão diferentes, tal como a França de Charles de Gaulle e Portugal de Salazar.
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O cyberbullying carateriza-se por um conjunto de ofensas à honra e/ou integridade da vítima com recurso às tecnologias de comunicação. Os casos de bullying virtual são cada vez mais frequentes, uma vez que este ambiente permite ao agressor agir anonimamente. No entanto, as consequências deixadas por um ataque de cyberbullying podem ser tão ou mais graves quando comparadas com um ataque de bullying mais comum.
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As vítimas de bullying tornam-se muitas vezes agressores no cyberbullying, um método de usar a Internet como meio para difundir ameaças, difamações e violência psicológica. Estudo europeu de 2014 reporta que 5% dos miúdos portugueses dos 9 aos 16 anos dizem ter tido experiências de cyberbullying alguma vez na vida.
Maria tem 16 anos, é sociável, popular, uma excelente aluna, esteve no quadro de mérito na escola secundária onde frequenta o 10º ano. Tal como cerca de 70% dos adolescentes portugueses, tem um perfil numa rede social. Alguém pegou numa das fotografias que tinha no seu Facebook, em que estava numa festa de casamento, muito produzida, com sapatos de salto alto. Depois criou com essa imagem um perfil falso onde alguém a critica por não ter idade para andar com aquelas roupas, diz que dorme com muitos rapazes e chama-lhe “nomes feios, muito feios, começados por p.”, conta a mãe, funcionária pública de 48 anos, que anda há um ano em tribunal a tentar descobrir quem fez aquilo à filha. Maria foi vítima de cyberbullying.
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